Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

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Informações: Dia: 10/07/2007 Hora: 19:26:38
Nome: terezinha pinto
Outro: que me escreva
e-mail: (excluímos)
Telefone: (excluímos)  Carnaubal – Ceará
Comentários: rua: major felinto 915 bairro: centro cidade: carnaubal-ce cep:62375-000, eu estou sempre vendo a missa,e gostaria de me comunicar com voces.
 

 

Anápolis, 11 de julho de 2007

 

À senhora Terezinha Pinto

 

Prezada senhora, esteja sempre preparada para a viagem à eternidade, porque a morte não manda recado: “Somente a virtude acompanha os defuntos; unicamente a caridade os segue” (Santo Ambrósio, em Catena Áurea, Vol. VI, p. 86).

Deus lhe pague pelo e-mail.

Leia e medite o seguinte trecho:

 

“Que é nossa vida?... Assemelha-se a um tênue vapor que o ar dispersa e desaparece completamente. Todos sabemos que temos de morrer. Muitos, porém, se iludem, imaginando a morte tão afastada que jamais houvesse de chegar. Jó, entretanto, nos adverte que a vida humana é brevíssima: “O homem, vivendo breve tempo, brota como flor e murcha”. Foi esta mesma verdade que Isaías anunciou por ordem do Senhor. “Clama — disse-lhe — que toda a carne é erva... verdadeira erva é o povo; seca a erva, e cai a flor” (Is 40,6-8). A vida humana é, pois, semelhante à dessa planta. Chega a morte, seca a erva; acaba a vida e murcha cai a flor das grandezas e dos bens terrenos.

A morte corre velocíssima sobre nós, e nós, a cada instante, corremos para ela (Jo 9,25). Este momento em que escrevo — disse São Jerônimo — faz-me caminhar para a morte. Todos temos de morrer, e nós deslizamos como a água sobre a terra, a qual não volta para trás” (Jó 27, 15). Vê como corre o regato para o mar; suas águas não retrocedem; assim, meu irmão, passam teus dias e cada vez mais te acercas da morte. Prazeres, divertimentos, faustos, lisonjas e honras, tudo passa. E o que fica? “Só me resta o sepulcro” (Jó, 17,1). Seremos lançados numa cova e, ali, entregues à podridão, privados de tudo. No transe da morte, a lembrança de todos os gozos que em vida desfrutamos e bem assim das honras adquiridas só servirá para aumentar nossa mágoa e nossa desconfiança de obter a salvação eterna. Dentro em breve, o pobre mundano terá que dizer: minha casa, meus jardins, esses móveis preciosos, esses quadros raríssimos,  aqueles vestuários já não serão para mim! Só me resta o sepulcro.

Ah! com que dor profunda há de olhar para os bens terrestres aquele que os amou apaixonadamente! Mas essa mágoa já não valerá senão para aumentar o perigo em que se acha a salvação. A experiência nos tem provado que tais pessoas, apegadas ao mundo, mesmo no leito da morte, só querem que se lhes fale de sua enfermidade, dos médicos que se possam consultar, dos remédios que os aliviem. Mas, logo que se trata da alma, enfadam-se e pedem para descansar, porque lhes dói a cabeça e não podem ouvir conversação. Se, por acaso, respondem, é confusamente e sem saberem o que dizem. Muitas vezes, o confessor lhes dá a absolvição, não porque os acha bem preparados, mas porque já não há tempo a perder. Assim  morrem aqueles que pensam pouco na morte” (Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a Morte, Consideração III, Ponto I).

 

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Eu te abençôo e te guardo no Sagrado Coração de Jesus.

 

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

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