Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

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Informações: Dia: 02/08/2007 Hora: 16:34:33
Nome: Paulo Henrique de Lima Pereira
Outro: Pedido Cilicio
e-mail: (excluímos)@bol.com.br
Telefone: (excluímos)
Comentários: A sua Benção Padre. Vi varios artigos do Senhor referentes ao uso do cilicio. Gostaria de saber como faço para adquiri-lo. As irmãs ai fazem? Gostaria de saber como faço para comprar? Deus Abençõe!!!

Congonhas - Minas Gerais

 

Anápolis, 02 de agosto de 2007

 

Ao senhor Paulo Henrique de Lima Pereira

 

Prezado senhor, siga a Cristo Jesus e não deixe que os inimigos de Deus te desvie do caminho da santidade: “Se não nos é exigido morrermos mártires, pelo menos espera-se de nós a disposição de nadar contra a corrente, defendendo as nossas convicções com um mínimo de coerência” (Dom Rafael Llano Cifuentes, Fortaleza).

Deus lhe pague pelo e-mail.

Lhe enviarei gratuitamente o cilício. É preciso que nos envie o seu endereço completo.

Leia e medite esse trecho:

 

“Que grande loucura expor-se ao perigo de uma morte infeliz e começar com ela uma eternidade desditosa, por causa dos breves e miseráveis deleites desta vida tão curta! Oh, quanta importância tem esse último instante, esse último suspiro, esta última cena! É uma eternidade de gozos ou de tormentos. Vale uma vida sempre feliz ou sempre desgraçada. Consideremos que Jesus Cristo quis morrer vítima de tanta amargura e ignomínia para nos obter morte venturosa. Com este objetivo nos admoesta e ameaça, tudo para que procuremos concluir a hora derradeira na graça e na amizade de Deus.

Até um pagão, Antístenes, a quem perguntaram qual era a maior dita deste mundo, respondeu que era uma boa morte. Que dirá, pois, um cristão, a quem a luz da fé ensina que nesse momento se enceta um dos dois caminhos, o do eterno sofrimento ou o da eterna alegria? Se numa bolsa metessem dois bilhetes: um com a palavra inferno, outro com a palavra glória, e tivesses que tirar à sorte um deles para seguir imediatamente ao lugar indicado, que precaução não tomarias para tirar o que desse entrada para o céu? Os desgraçados, condenados a jogar a vida, como haveriam de tremer ao estender a mão para lançar os dados de cuja sorte dependesse a sua vida ou a sua morte? Com que espanto te verás próximo desse momento solene em que poderás dizer a ti mesmo: Deste momento depende minha vida ou minha morte eterna! Decide-se agora se hei de ser eternamente feliz ou desgraçado para sempre!... Refere São Bernardino de Sena que certo príncipe, ao expirar, dizia atemorizado: Eu, que tantas terras e palácios possuo neste mundo, não sei, se morrer esta noite, que mansão irei habitar!

Se crês, meu irmão, que hás de morrer, que existe eternidade, que se morre só uma vez, e que, dado este passo em falso, o erro é irreparável para sempre e sem esperança de remédio: por que não te decides, desde o momento em que isto lês, a praticar quanto puderes para te assegurar uma boa morte?... Era a tremer que Santo André Avelino dizia: Quem sabe a sorte que me estará reservada na outra vida: salvar-me-ei?... Tremia um São Luís Beltrão de tal maneira que, em muitas noites, não lograva conciliar o sono, acabrunhado pelo pensamento que lhe dizia: Quem sabe se te condenarás? E tu, meu irmão, que de tantos pecados és culpado, não tremes? Apressa-te em tomar o remédio oportuno; decide entregar-te inteiramente a Deus, e começa, desde já, uma vida que não te aflija, mas proporcione consolo na hora da morte. Dedica-te à oração; freqüenta os sacramentos, evita as ocasiões perigosas e, se tanto for preciso, abandona o mundo para assegurar tua salvação, persuadido de que, quando desta se trata, não há confiança que baste” (Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a Morte, Consideração III, Ponto III).

 

Eu te abençôo e te guardo no Imaculado Coração de Maria.

 

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

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