Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Informações: Dia: 03/11/2007 Hora: 10:23:41
Nome: ricardo pimentel alves
Assunto: penitencia
e-mail: (excluímos) @hotmail.com
Telefone: (excluímos)
Cidade: barueri
Estado: são paulo
Comentários: Desejo toda paz e todo bem a voces que prestam esses grande serviço a igreja santa de Deus nosso senhor ,sou filho da terceira ordem secular de são francisco,gostaria se possivel que voces quem explicasem mais sobre o uso do cilicio , e se possivel gostaria de receber um ,pelo grandes frutos da penitencia na vida da igreja desde ja desejo toda paz e todo bem aos seus coraçoes .

 

Anápolis, 08 de novembro de 2007

 

Ao senhor Ricardo Pimentel Alves

Barueri – São Paulo

 

Prezado senhor, não perca um só minuto, mas faça o bem continuamente: “Quanto a vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem” (2 Ts 3, 13).

 

Para enviar-lhe o cilício, é preciso que nos envie o endereço completo.

 

Cilício era uma túnica, cinto ou cordão de crina, que se trazia sobre a pele para mortificação ou penitência.

O termo vem do latim cilicinus que quer dizer feito de pêlo de cabra, ou cilicium que quer dizer tecido grosseiro de pêlo de cabra ou vestido de gente pobre. Hoje é conhecido como forma de mortificação voluntária ao lado do jejum e abstinência dentre outras formas.

 

Modalidade de cilício

Modernamente tem sido substituído por instrumentos mais discretos que produzem efeito corporal similar. Muitos santos usaram o cilício como forma de penitência, mortificação ou sacrifício voluntário.

São João Batista vestiu-se com pele de cabra enquanto se afastou no deserto e jejuava. Santa Rosa de Lima, discretamente, usava espinhos por debaixo de uma coroa de rosas que portava com habitualidade. São Tomás More, por debaixo da camisa de seda com que comparecia à corte de Henrique VIII, usava habitualmente uma outra de tecido grotesco, a título de cilício, como forma de sacrifício voluntário. Paulo VI, Madre Teresa de Calcutá e irmã Lúcia de Fátima praticaram a mortificação corporal dentre muitos outros religiosos e leigos.

Várias ordens religiosas católicas fazem uso do cilício, com habitualidade, por pequenos períodos de tempo, como instrumento de mortificação com o objetivo de aliar algum sacrifício pessoal ao sacrifício de Cristo na cruz, com espírito de penitência, de reparação e desagravo.

A mortificação corporal, da qual o cilício é apenas um instrumento, pertence ao patrimônio espiritual da Igreja, é feita pelos religiosos católicos com o espírito que narra João Paulo II na Carta Apostólica Salvifici Dolores: "Cristo não escondia aos seus ouvintes a necessidade do sofrimento. Pelo contrário, dizia-lhes muito claramente: “Se alguém quer vir após mim... tome a sua cruz todos os dias” (Lc 9,23); e aos seus discípulos punha algumas exigências de ordem moral, cuja realização só é possível se cada um se "renega a si mesmo".

E ainda, no mesmo documento: "Assim como todos foram chamados a "completar" com o próprio sofrimento "o que falta aos sofrimentos de Cristo" (1Pd 4,13 e Cl 1,24). Cristo ensinou o homem a fazer o bem com o sofrimento e, ao mesmo tempo, a fazer o bem a quem sofre. Sob este duplo aspecto, revelou cabalmente o sentido do sofrimento".

 

Eu te abençôo e te guardo no Puríssimo Coração de Maria Santíssima.

 

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

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