Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Informações: Dia: 03/12/2007 Hora: 09:34:08
Nome: Edenilde teixeira da Costa
Assunto: Cilício
e-mail: (excluímos) @yahoo.com.br
Telefone: (excluímos)
Cidade: Cascavel
Estado: PR
Comentários: Pe. Divino, Salve Maria. Escrevo para parabenizá-lo pelo site, e para fazer uma pergunta. O que silício? e como obtê-lo? Por favor desculpe a minha ignorância quanto ao assunto) Fiquem com Deus e a Virgem Santíssima Edenilde Meu endereço: rua (excluímos), n (excluímos) - Vila (excluímos) – CEP(excluímos) Cascavel/PR

 

Anápolis, 03 de dezembro de 2007

 

À senhora Edenilde Teixeira da Costa

Cascavel – Paraná

 

Prezada senhora, FAÇA SEMPRE o BEM, porque a vida é breve: “... seja vossa preocupação fazer o que é bom para todos os homens” (Rm 12, 17).

Enviar-lhe-ei o cilício em breve.

 

Modalidade de cilício

Modernamente tem sido substituído por instrumentos mais discretos que produzem efeito corporal similar. Muitos santos usaram o cilício como forma de penitência, mortificação ou sacrifício voluntário.

São João Batista vestiu-se com pele de cabra enquanto se afastou no deserto e jejuava. Santa Rosa de Lima, discretamente, usava espinhos por debaixo de uma coroa de rosas que portava com habitualidade. São Tomás More, por debaixo da camisa de seda com que comparecia à corte de Henrique VIII, usava habitualmente uma outra de tecido grotesco, a título de cilício, como forma de sacrifício voluntário. Paulo VI, Madre Teresa de Calcutá e irmã Lúcia de Fátima praticaram a mortificação corporal dentre muitos outros religiosos e leigos.

Várias ordens religiosas católicas fazem uso do cilício, com habitualidade, por pequenos períodos de tempo, como instrumento de mortificação com o objetivo de aliar algum sacrifício pessoal ao sacrifício de Cristo na cruz, com espírito de penitência, de reparação e desagravo.

A mortificação corporal, da qual o cilício é apenas um instrumento, pertence ao patrimônio espiritual da Igreja, é feita pelos religiosos católicos com o espírito que narra João Paulo II na Carta Apostólica Salvifici Dolores: "Cristo não escondia aos seus ouvintes a necessidade do sofrimento. Pelo contrário, dizia-lhes muito claramente: "Se alguém quer vir após mim... tome a sua cruz todos os dias" (Lc 9,23); e aos seus discípulos punha algumas exigências de ordem moral, cuja realização só é possível se cada um se "renega a si mesmo".

E ainda, no mesmo documento: "Assim como todos foram chamados a "completar" com o próprio sofrimento "o que falta aos sofrimentos de Cristo" (1Pd 4,13 e Cl 1,24). Cristo ensinou o homem a fazer o bem com o sofrimento e, ao mesmo tempo, a fazer o bem a quem sofre. Sob este duplo aspecto, revelou cabalmente o sentido do sofrimento".

 

Eu te abençôo e te guardo no Sagrado Coração de Jesus.

 

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

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