Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

Carta 21

Anápolis, 16 de agosto de 2006

 

Ao Revmo. Padre Luiz Virtuoso

Pároco de Interlândia-GO

 

Padre Luiz, que o Deus da Caridade lhe conceda o arrependimento antes de sua morte: “O caluniador torna-se responsável por todo o prejuízo decorrente de sua difamação” (Santo Afonso Maria de Ligório).

Fiquei sabendo através de alguns de seus paroquianos que o senhor está sofrendo com um inchaço na barriga, e que sofre muito para celebrar a Santa Missa. Diante desses comentários decidi escrever-lhe, porque o senhor não pode passar para a eternidade sem antes arrepender das calúnias que proferistes com a vossa língua e por ter colocado dezenas de pessoas no caminho da perdição.

Está completando dez anos que o senhor, movido por uma inveja incontrolável, uniu-se ao Vigário Geral Luiz Ilc, amigo dos maçons e luxurioso, para perseguir-me através de calúnias.

Revmo. Pe. Luiz, o Vigário Luiz Ilc já recebeu o seu castigo, a terrível surra, por ter perseguido pessoas inocentes; tudo indica que ele agarrou mulheres no confessionário. Com certeza a mão de Deus pesará também sobre a vossa cabeça; acredito na infinita misericórdia de Deus, e acredito também na Sua justiça: “O Senhor é bom; mas também é justo. Não queiramos considerar unicamente uma das faces de Deus” (São Basílio Magno). Assim como Deus puniu os dois anciãos caluniadores (Dn 13, 1-64), punirá também ao senhor, porque és caluniador e mentiroso.

Tenho guardado, com muito cuidado e zelo, nos arquivos do Instituto a transcrição da fita, feita pelo Instituto de Criminalística de Goiânia, com as calúnias proferidas pelo Vigário Geral, que segundo ele, teve como fonte o senhor. O Vigário Luiz Ilc te usou como um objeto, é o que ele costumava fazer quando encontrava alguém fraco e dúbio à sua frente.

O Vigário Ilc, para livrar a própria pele, disse que sobre o roubo do missal ouve um equívoco, que o missal não foi roubado como o senhor havia afirmado. Ele disse “equívoco”, é esse o nome que os caluniadores covardes dão às suas calúnias.

O que me deixa surpreso é saber que o senhor tem coragem de celebrar a Santa Missa, sendo um homem tão maligno; mas não se esqueça: terás que comparecer diante do tribunal de Deus.

Se ainda tens fé, leia atentamente o que diz a Santa Igreja no Catecismo, número 2475 até 2487. Quem sabe ainda haverá tempo para um arrependimento perfeito.

A sua luta para nos destruir foi em vão; continuamos firmes e com a cabeça erguida.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.