<%@LANGUAGE="VBSCRIPT"%> Cartas aos sacerdotes - Perseguição ::::

Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

Carta 24

Anápolis, 17 de junho de 2009

 

 

Ao Revmo. Pe. Elenivaldo Manoel dos Santos

Administrador Paroquial de Vianópolis-GO

 

Caríssimo sacerdote, que o Deus Eterno lhe conceda a graça de falar com prudência e sabedoria: “Deus, coloca uma guarda em minha boca, uma sentinela à porta dos meus lábios” (Sl 140, 3).

 

Escrevo para agradecer pelos ataques maldosos do senhor contra os membros do meu Instituto. Deus lhe pague por tudo e conte com as nossas orações.

Prezado sacerdote, gostaria de saber se o senhor estudou no Seminário a Moral Católica sobre o Oitavo Mandamento (Não levantar falso testemunho).

São Pio X escreve: “O oitavo Mandamento proíbe-nos atestar falsidade em juízo; proíbe também a detração ou murmuração, a calúnia, a adulação, o juízo e a suspeita temerários, e todas as espécies de mentiras” (Catecismo Maior, 450).

Será que o senhor costuma acusar os pecados de mentira, maledicência e calúnia em suas confissões, ou o senhor está isento de acusá-los; pois, quem sabe, já possui uma “Moral” própria.

Depois de caluniar o próximo; o senhor consegue celebrar a Santa Missa e dormir tranquilamente?

Penso que o senhor é um desses padres modernos e mundanos amantes do Ecumenismo, que andam como cachorrinhos se arrastando atrás dos protestantes e macumbeiros, “lutando” para aproximá-los da Igreja Católica.

De que adianta, prezado sacerdote, querer atrair os de fora, se o senhor não possui caridade nem respeito com os irmãos na fé? Bem escreveu São Josemaría Escrivá: “Triste ecumenismo esse que anda na boca de católicos que maltratam outros católicos!” (Sulco, 643).

Caríssimo sacerdote, aviso-lhe que não temos medo de calúnias nem maledicências; porque sabemos muito bem que existe um Deus que vê tudo… um Deus que protege os inocentes e castiga os maldosos.

Santa Catarina de Sena respondia com firmeza aos caluniadores: “Preocupo-me com o comportamento dos meus concidadãos que ficam pensando e falando mal de mim. Até parece que não têm outra coisa a fazer além de rachar lenha sobre minha cabeça… Sinto que no fim os golpes recairão sobre a cabeça daqueles que nos ferem, dado que muitas vezes lhes restam a culpa e o castigo” (Carta 123, 10).

Tudo indica, prezado sacerdote, o senhor é um bom “lenhador”, gosta muito de rachar lenha na cabeça do próximo. Cuidado para não deixar o machado se soltar… ele está muito próximo de sua língua.

Aproveito para dar-lhe um conselho. Tenho em minhas mãos uma fotografia de uma faixa afixada à frente da sua igreja paroquial, em Vianópolis, convidando os fiéis para o “Arraiá”.

Prezado sacerdote, isso é para os mundanos e não para um ministro de Deus. Ao invés de ensinar o povo dançar quadrilha, forró, beber cerveja (urina de cavalo), quentão… fale do Deus Altíssimo para essas almas sedentas. Não fica bem para um sacerdote promover essas coisas ridículas… isso é para as pessoas vazias. Por favor, não promova esse estrupício.

Caso o senhor não tenha livros para preparar as suas homilias, envie o seu endereço completo e lhe enviarei uma piedosa coleção de livros.

 

Respeitosamente,

 

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.