DORME COMIGO

(Gn 39, 7-20)

 

7 Aconteceu que, depois desses fatos, a mulher de seu senhor lançou os olhos sobre José e disse: ‘Dorme comigo!’ 8 Mas ele se recusou e disse à mulher de seu senhor: ‘Estando eu aqui, meu senhor não se preocupa com o que se passa na casa e me confiou tudo o que lhe pertence. 9 Ele mesmo não é, nesta casa, mais poderoso do que eu: nada me interditou senão a ti, porque és sua mulher. Como poderia eu realizar um tão grande mal e pecar contra Deus?’ 10 Ainda que ela lhe falasse a cada dia, José não consentiu em dormir a seu lado e se entregar a ela. 11 Ora, certo dia José veio à casa para fazer seu serviço e não havia na casa nenhum dos domésticos. 12 A mulher o agarrou pela roupa, dizendo: ‘Dorme comigo!’ Mas ele deixou a roupa nas suas mãos, saiu e fugiu. 13 Vendo que ele deixara a roupa nas suas mãos e que fugira, 14 ela chamou seus domésticos e lhes disse: ‘Vede! Ele nos trouxe um hebreu para nos insultar. Ele se aproximou para dormir comigo, mas lancei um grande grito, 15 e vendo que eu levantava a voz e gritava, deixou sua roupa a meu lado, saiu e fugiu’. 16 Colocou a roupa a seu lado esperando que o senhor viesse para casa. 17 Então ela lhe disse as mesmas palavras: ‘O escravo hebreu que nos trouxeste aproximou-se para me insultar 18 e, quando levantei a voz e gritei, ele deixou sua roupa a meu lado e fugiu’. 19 Quando o marido ouviu o que lhe dizia sua mulher: ‘Eis de que maneira teu escravo agiu para comigo’, sua cólera se inflamou. 20 O senhor de José mandou apanhá-lo e pô-lo na prisão, onde estavam os prisioneiros do rei”.

 

 

No livro do Gênesis 39, 7-9 diz: “Aconteceu que, depois desses fatos, a mulher de seu senhor lançou os olhos sobre José e disse: ‘Dorme comigo!’ Mas ele se recusou e disse à mulher de seu senhor: ‘Estando eu aqui, meu senhor não se preocupa com o que se passa na casa e me confiou tudo o que lhe pertence. Ele mesmo não é, nesta casa, mais poderoso do que eu: nada me interditou senão a ti, porque és sua mulher. Como poderia eu realizar um tão grande mal e pecar contra Deus?”

 

“a mulher de seu senhor...” Quem era o senhor de José? Era Putifar (hebr. pôtîpar, pôtîpera’; egípcio p,’djp,’re, “aquele a quem [o deus] Rá dá”). Nome pessoal. Putifar, oficial do faraó que comprou José como escravo dos madianitas (Gn 37, 36). Putifar nomeou José seu superintendente (dirigir na qualidade de chefe).

Putifar: eunuco do Faraó e comandante dos guardas. Eunuco (gr. eunouchos, “custódio do leito”). Eunuco: homem castrado, impotente e estéril.

Era o costume das mulheres da alta classe do Egito ser bastante livres; e, por isso, não é estranho que uma mulher leviana, não bem atendida por seu marido, ocupado em cargos oficiais e talvez ausente  muitas vezes de sua casa, se deixasse levar pela paixão por um jovem que, ainda que escravo, era de “bela aparência” e ocupava uma posição de honra.

Ao que tudo indica, a MULHER de PUTIFAR vivia na OCIOSIDADE... atarefada em fazer nada: “... a mãe da indigência é a ociosidade” (Tb 4, 13). Passava boa parte do dia olhando e desejando José “... lançou os olhos”. Deixava de ocupar o tempo com boas obras para maquinar contra ele.

Existem, hoje, milhões de “MULHERES” de “PUTIFAR”. São mulheres preguiçosas, ociosas, desocupadas, folgadas e lascívias. Vivem atarefadas em fazer nada, preocupadas somente em seduzir os homens.

A hora do inimigo não é apenas a hora da noite, mas também a hora do ÓCIO. Nenhuma hora é tão própria do demônio quanto a hora do ÓCIO. As imaginações más assaltam-nos nos momentos do ÓCIO.

Milhões de mulheres não mais fazem penitência, nem dizem mais nenhuma oração; enquanto isso, o demônio semeia nelas aquelas tentações a que elas não podem resistir.

A mulher precisa MORTIFICAR os OLHOS... todas as mulheres, mas principalmente a MULHER CASADA. A mulher de Putifar “devorava” José com os OLHOS: “... lançou os olhos sobre José”. A mulher que não mortifica os olhos transforma o coração num depósito de lixo.

Há olhares gravemente culpados que ofendem não somente o pudor, mas até a castidade em si mesma e que, por conseguinte, é forçoso evitar. Outros há que são perigosos, por exemplo: fixar a vista sem razão em pessoas ou objetos que naturalmente hão de suscitar tentações. É por isso que a mulher sincera, que quer salvar a sua alma, custe o que custar, vai mais longe; para estar segura de não sucumbir à sensualidade, mortifica a curiosidade dos olhos, evitando, por exemplo: olhar pela janela para ver quem passa, conservando os olhos modestamente baixos, sem afetação, nas viagens ou passeios. Pelo contrário, compraz-se em descansar sobre algum objeto, imagem piedosa, campanário, cruz, imagem... para excitar ao amor de Deus e dos santos.

A mulher que não mortifica os OLHOS acaba caindo na tentação: “... lançou os olhos sobre José e disse: ‘Dorme comigo!’” Para ela já não bastava OLHAR DEMORADAMENTE para José, queria então DORMIR com ele: “Estes pecadores, observa São João Crisóstomo, vão forjando maus pensamentos, sem ocasião, sem prazer, quase contra sua vontade, tiranizados pela força do mau hábito. Porque, segundo disse Santo Agostinho, o mau hábito se converte logo em necessidade. O costume, segundo nota São Bernardo, se muda em natureza. Daqui se segue que, assim como ao homem é necessário respirar, assim parece que o pecado se torna necessário para aqueles que habitualmente pecam e se fazem escravos do demônio” (Santo Afonso Maria de Ligório).

É importante chamar a atenção dos HOMENS que ficam muito tempo distante da família. Foi na ausência de PUTIFAR que sua mulher tentou SEDUZIR José: “Como a experiência ensina, a ausência do pai provoca desequilíbrios psicológicos e morais e dificuldades notáveis nas relações familiares” (São João Paulo II).

José era um homem RESPONSÁVEL e TEMENTE a DEUS; por isso, NÃO ACEITOU o CONVITE da MULHER para PECAR: “Mas ele se recusou e disse à mulher de seu senhor: ‘Estando eu aqui, meu senhor não se preocupa com o que se passa na casa e me confiou tudo o que lhe pertence. Ele mesmo não é, nesta casa, mais poderoso do que eu: nada me interditou senão a ti, porque és sua mulher. Como poderia eu realizar um tão grande mal e pecar contra Deus?”

Ele não era um homem INJUSTO nem INGRATO: cedendo à sedução, José, além de pecar contra a lei de Deus, ter-se-ia tornado culpado de injustiça e ingratidão perante o seu senhor.

José foi um homem FIEL a DEUS: José resiste por VIRTUDE e FIDELIDADE a Deus (o que prova que as relações sexuais ilícitas eram consideradas como pecaminosas já nos textos mais antigos da bíblia... FIDELIDADE também ao seu senhor (Putifar): correspondendo à confiança que lhe havia dado ao colocá-lo à frente de tudo, e reservando só a sua mulher.

José nos ensina a vivermos SANTAMENTE nesse mundo, cumprindo os nossos DEVERES para com o próximo, suportando com VALENTIA as TENTAÇÕES que surgem pelo caminho: vigiar é estar de guarda em torno da própria alma, para não se deixar colher de sobressalto. E é tão fácil sucumbir num momento de surpresa! Esta vigilância implica duas disposições principais: desconfiança de si mesmo e confiança em Deus.

É preciso dizer NÃO ao CONVITE para PECAR. Esse NÃO tem que ser DECIDIDO, FIRME e VIOLENTO: “Morrer, mas não pecar” (São Domingos Sávio).

 

No livro do Gênesis 39, 10 diz: “Ainda que ela lhe falasse a cada dia, José não consentiu em dormir a seu lado e se entregar a ela”.

 

Está claro que a mulher de Putifar chamava José todos os dias para PECAR... era INSISTENTE e CARNAL.

Mas, do outro lado, tinha um homem FORTE, JUSTO e FIEL... que não aceitou os seus CONSTANTES CONVITES.

Para ter FORÇA para dizer NÃO ao PECADO é PRECISO: 1. Rezar muito (o Santo Rosário e outras orações). 2. Confessar com frequência. 3. Receber a Santíssima Eucaristia com frequência. 4. Fazer penitência. 5. Meditar sobre: Morte, Juízo, Inferno e Céu. 6. Meditar sobre a Paixão de Jesus Cristo. 7. Fugir das ocasiões de pecar.

Hoje, são milhões de mulheres que CONVIDAM os homens para PECAR através de suas roupas escandalosas e ridículas (tarrafas de Satanás). É preciso dizer NÃO para essas mulheres mortificando os olhos: “Eu fiz um pacto com meus olhos: para não olhar para uma virgem” (Jó 31, 1).

A mulher de Putifar não se cansava de CONVIDAR José para PECAR. Quem quiser se SALVAR não pode cansar de dizer NÃO ao PECADO.

 

No livro do Gênesis 39, 11-12 diz: “Ora, certo dia José veio à casa para fazer seu serviço e não havia na casa nenhum dos domésticos.  A mulher o agarrou pela roupa, dizendo: ‘Dorme comigo!’ Mas ele deixou a roupa nas suas mãos, saiu e fugiu”.

 

A mulher de Putifar CANSOU de CONVIDAR José para PECAR... e CANSOU também de OUVIR vários NÃOS; agora, revoltada e irritada, vendo a batalha perdida, parte para a AGRESSÃO, INVESTIDA e ATAQUE... quer a todo o custo DORMIR com aquele senhor, mas ele FUGIU, deixando o MANTO em suas mãos.

Para EVITAR o PECADO, o MELHOR REMÉDIO é FUGIR da OCASIÃO de PECAR.

Disse São Bernardino de Sena que o conselho mais excelente consiste em evitar sempre as ocasiões do pecado. Constrangido pelos exorcismos, confessou certa vez o demônio que, entre todos os sermões, o que mais detesta é aquele em que se exortam os fiéis a fugirem das más ocasiões. E, com efeito, o demônio se ri de todas as promessas e propósitos que formule o pecador arrependido, se este não evitar tais ocasiões.

Em matéria de prazeres sensuais, a ocasião é como uma venda posta diante dos olhos e que não permite ver nem propósitos, nem instruções e nem verdades eternas; numa palavra, cega o homem e o faz esquecer-se de tudo. Tal foi a perdição de nossos primeiros pais: não fugiram da ocasião. Deus lhes havia dito que não colhessem o fruto proibido: “Ordenou Deus — disse Eva à serpente — que não o comêssemos nem tocássemos” (Gn 3,3). Mas, sendo imprudente “o viu, o tomou e comeu”. Começou a admirar a maçã, colheu-a depois com a mão, até que por fim comeu dela. Quem voluntariamente se expõe ao perigo, nele perecerá (Eclo 3,27). Adverte São Pedro que o demônio anda ao redor de nós, procurando a quem devorar. Para tornar a entrar numa alma donde foi expulso, diz São Cipriano, somente aguarda a ocasião oportuna. Quando a alma se deixa seduzir pela ocasião do pecado, o inimigo se apoderará novamente dela e a devorará irremediavelmente.

Feliz do católico que FOGE DECIDIDAMENTE da OCASIÃO de PECAR.

O combate que sustentamos com os nossos inimigos, é, às vezes, tão forte, que o único meio de sair vencedor é abandonar o campo e pôr-se em fuga.

O soldado, que a pátria envia para a guerra, mostra fraqueza e covardia se deixa o campo e foge.

No combate espiritual, na luta com as paixões e ocasiões de pecado, a cena é outra: o fugir aqui não é muitas vezes covardia, mas valor; o abandonar o campo do combate não é perder, mas ganhar a vitória; o voltar as costas ao inimigo não é fraqueza, mas valentia.

“e não havia na casa nenhum dos domésticos”. É muito PERIGOSO e IMPRUDENTE dialogar com pessoas do outro sexo dentro de uma casa ou em outro lugar longe de todos. Muitas pessoas aproveitam desse isolamento para seduzir o próximo.

Mas ele deixou a roupa nas suas mãos, saiu e fugiu”. Mesmo se for preciso perder tudo o que possuímos, Deus vale mais do que todas as riquezas desse mundo. Devemos perder tudo, mas jamais perder a Deus: “José foge para escapar daquela mulher indecente. Aprende, portanto, a fugir se queres obter a vitória contra o ataque da luxúria. Na te envergonhes de fugir se desejas alcançar a palma da castidade. (...) Entre todos os combates do cristão, os mais difíceis são os da castidade, no que a luta é diária e a vitória difícil” (São Cesário de Arles).

 

No livro do Gênesis 39, 13-20 diz: “Vendo que ele deixara a roupa nas suas mãos e que fugira, ela chamou seus domésticos e lhes disse: ‘Vede! Ele nos trouxe um hebreu para nos insultar. Ele se aproximou para dormir comigo, mas lancei um grande grito, e vendo que eu levantava a voz e gritava, deixou sua roupa a meu lado, saiu e fugiu’.  Colocou a roupa a seu lado esperando que o senhor viesse para casa. Então ela lhe disse as mesmas palavras: ‘O escravo hebreu que nos trouxeste aproximou-se para me insultar e, quando levantei a voz e gritei, ele deixou sua roupa a meu lado e fugiu’. Quando o marido ouviu o que lhe dizia sua mulher: ‘Eis de que maneira teu escravo agiu para comigo’, sua cólera se inflamou. O senhor de José mandou apanhá-lo e pô-lo na prisão, onde estavam os prisioneiros do rei”.

 

A mulher de Putifar, além de IMPURA, CARNAL e OCIOSA, é CALUNIADORA e ODIENTA... muito parecida com os JUIZES de Daniel 13, 1- 64.

A reação por parte dela foi normal nesse caso: o AMOR que sentia por José se TRANSFORMOU em ÓDIO, GRITARIA, CALÚNIA... fez questão que o seu fracasso se tornasse público, mas através da CALÚNIA: “Vendo que ele deixara a roupa nas suas mãos e que fugira, ela chamou seus domésticos e lhes disse: ‘Vede! Ele nos trouxe um hebreu para nos insultar. Ele se aproximou para dormir comigo, mas lancei um grande grito, e vendo que eu levantava a voz e gritava, deixou sua roupa a meu lado, saiu e fugiu”.

Hoje, infelizmente, acontecem milhares desses casos... até assassinatos violentos e brutais... mutilações... sequestros... agressões... Milhões de pessoas POSSESSIVAS se acham donas da vida e do corpo de outras pessoas. Pensam que o dinheiro, poder, luxo e beleza física compram tudo. Compram somente os frouxos e infiéis: “Quem se vende não é um homem, mas uma coisa, digna de ser cuspida” (Pe. João Colombo).

É REVOLTANTE a atitude dessa mulher: “O escravo hebreu que nos trouxeste aproximou-se para me insultar e, quando levantei a voz e gritei, ele deixou sua roupa a meu lado e fugiu”. Ela chamou José de “escravo hebreu”. Aqui, hebreu, tem um sentido desprezível. Aquele que ela tentou seduzir com palavras mansas... agora é chamado de escravo hebreu.

Os IMPUROS e IMORAIS são assim... quando não conseguem o desejado partem para a baixaria, falta de respeito e desprezo para com a pessoa desejada (leiam as biografias de Santa Maria Goretti, Bem-aventurada Laura Vicuña, Santa Inês e Bem-aventurada Albertina Berkenbrok).

Por que será que os empregados (domésticos) não reagiram contra José? Tudo indica, eles conheciam os vícios da patroa. Quem sabe ela tentou seduzir alguns deles?

Ela, cheia de FÚRIA, contou para o marido o que havia acontecido... ou melhor, o que NÃO HAVIA ACONTECIDO. Qual foi a reação de Putifar... homem  que não cuidava bem da esposa? “Quando o marido ouviu o que lhe dizia sua mulher... sua cólera se inflamou. O senhor de José mandou apanhá-lo e pô-lo na prisão, onde estavam os prisioneiros do rei”.

Putifar acreditou nas palavras da mulher... José foi preso... nada diz sobre a defesa feita por José. É melhor ser preso no cárcere da terra inocentemente, do que ser preso no abismo do inferno por causa do pecado: “Antes queremos morrer inocentes, do que viver culpados” (São Maurício, mártir).

José foi colocado na prisão “onde estavam os prisioneiros do rei”. Prisioneiros POLÍTICOS ou porque não aceitaram DORMIR com a patroa?

Estranha essa punição dada a José; porém, devemos supor que o faraó queria provar a conduta dele, e, sobretudo, devemos pensar nos desígnios providenciais divinos, que assim ordenavam as coisas em vista de acontecimentos futuros. Sabemos que Deus não abandona o justo nas tribulações... e isso fez com José na prisão. Sua conduta foi tão exemplar na prisão, que o carcereiro-chefe mandou que ele cuidasse de todos os presos (Gn 39, 21-23).

Quem é inocente não precisa se desesperar, porque Deus jamais o abandonará: “Fará brilhar tua inocência como a luz” (Sl 37, 6), e: “O Senhor te guardará de todo o mal, ele mesmo vai cuidar da tua vida! Deus te guarda na partida e na chegada. Ele te guarda desde agora e para sempre” (Sl 120, 7-8).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

Anápolis, 02 de junho de 2014

 

 

Bibliografia

 

Sagrada Escritura

Pe. Manuel de Tuya, Bíblia comentada

John L. Mckenzie, Dicionário Bíblico

Pe. Alberto Colunga, Bíblia comentada

Pe. João Colombo, Pensamentos sobre os Evangelhos e sobre as festas do Senhor e dos Santos

São Cesário de Arles, Sermão 41, 1-3

Pe. Alexandrino Monteiro, Raios de luz

Bíblia Sagrada, Pontifício Instituto Bíblico de Roma

São João Paulo II, Exortação Apostólica “Familiaris Consortio”

Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a morte

Adolfo Tanquerey, Compêndio de teologia ascética e mística

 

 

 

 

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Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Dorme comigo”

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