HOUVE FORTES VOZES NO CÉU

(Ap 11, 14-19)

 

14 O segundo ‘Ai’ passou. Eis que chega rapidamente o terceiro ‘Ai’. 15 E o sétimo Anjo tocou... Houve então fortes vozes no céu, clamando: ‘A realeza do mundo passou agora para nosso Senhor e seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos’. 16 Os vinte e quatro Anciãos que estão sentados em seus tronos diante de Deus prostraram-se e adoraram a Deus, dizendo: 17 ‘Nós te damos graças, Senhor Deus todo-poderoso, Aquele que é e Aquele que era, porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar. 18 As nações tinham se enfurecido, mas a tua ira chegou, como também o Tempo de julgar os mortos, de dar a recompensa aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, pequenos e grandes, e de exterminar os que exterminam a terra’. 19 O templo de Deus que está no céu se abriu, e apareceu no templo a arca da sua aliança. Houve relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e uma grande tempestade de granizo”.

 

Em Ap 11, 14 diz: “O segundo ‘Ai’ passou. Eis que chega rapidamente o terceiro ‘Ai’”.

 

As tribulações correspondentes às três últimas trombetas ficam especialmente postas em relevo ao fazê-las coincidir com os três Ais anunciados a partir do Céu (Ap 8, 13) que, como grito de lamentação, acentuam o seu caráter terrível. Agora acaba-se de descrever o segundo Ai, como algo já acontecido, e anuncia-se o terceiro Ai. Deste modo volta-se a tomar, depois do parêntesis de 10, 1-11, o fio da narração acerca do som das trombetas, e adverte-se sobre a importância do que vem a seguir.

O Pe. José Salguero comenta: O segundo Ai termina com a conversão daqueles que haviam sido livres do castigo, ainda que propriamente fosse melhor dizer que o segundo Ai é aquele que fora descrito em Ap 9, 13-19. São João Evangelista anuncia a comunicação que o terceiro Ai está chegando. A esse corresponde a sétima trombeta. E terá sua realização na caída de Babilônia (Roma), narrada no capítulo 17. Com a abertura do sétimo selo havia dado o sinal da execução dos decretos divinos, assim também o toque da sétima trombeta trará consigo a consumação.

O Pe. Miguel Nicolau explica: Há muitíssimos pareceres sobre a essência do terceiro Ai: Alguns dizem que é a parusia de Jesus Cristo; outros, como Bossuet, Levie, Spitta, dizem que se trata do que está nos capítulos 12 e 13 do Apocalipse.

 

Em Ap 11, 15 diz: “E o sétimo Anjo tocou... Houve então fortes vozes no céu, clamando: ‘A realeza do mundo passou agora para nosso Senhor e seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos’”.

 

A sétima trombeta abre uma nova seção em que vão ser apresentados, primeiro, a culminação do enfrentamento entre Satanás e os poderes do mal contra Jesus Cristo e a Igreja (Ap 12, 1-17), e depois os combates definidos, com a vitória de Cristo e o estabelecimento total do seu reinado (Ap 16, 17-21). Tudo isso vem precedido de uma introdução, na qual se anuncia a chegada definitiva do reinado de Jesus Cristo (Ap 11, 14-19).

O enfrentamento entre Satanás e Jesus Cristo começa a descrever-se com a luta entre o dragão ou serpente e as bestas, de um lado, e o Messias, a Mulher e os seus filhos, de outro (Ap 12, 1-17). A seguir aparece o Cordeiro, Jesus Cristo glorioso, e anuncia-se o momento do juízo (Ap 14, 1-20). Este desenvolve-se ao fio de uma série de sete taças ou pragas (Ap 15, 1-8); com a sétima dá-se passagem a uma nova apresentação dos contendentes, e aos combates finais (Ap 16, 17).

Segundo se tinha anunciado antes (Ap 10, 7), o toque da sétima trombeta significa que se consumou o misterioso plano de Deus sobre o mundo. Assim o proclamam as vozes celestes como mensagem revelada: cumpriu-se o desígnio divino de que Jesus Cristo reine eternamente sobre todo o universo. Do mesmo modo que noutros lugares do Novo Testamento (At 4, 25-28), também nesta passagem do Apocalipse se ensina que com o reinado efetivo de Cristo se cumprem as palavras proféticas do Salmo 2. A culminação da história humana é a plenitude do reinado de Cristo, na perspectiva do Apocalipse contempla-se esse momento como presente. Assim se oferece à Igreja a grande palavra de esperança e de consolação, pois ela constitui na terra o germe e o princípio desse reino; e, enquanto vai crescendo paulatinamente, anela ao mesmo tempo pelo reino consumado, e com todas as suas forças espera e anseia unir-se com o seu Rei na glória (Lumen gentium, 5). O próprio Jesus Cristo nos ensina a pedir constantemente ao Pai: Venha a nós o Vosso reino.

O Pontifício Instituto Bíblico de Roma explica: Com o sétimo toque da trombeta trava-se a última e suprema batalha entre as forças do bem e do mal, que termina com o triunfo do cristianismo e o estabelecimento definitivo do reino de Deus na terra.  Esse acontecimento é tão grande, que desde já é anunciado com o hino triunfal que se cantará no céu.

O Pe. José Salguero comenta: Ao chegar a vez do sétimo anjo, este toca a trombeta e se ouvem no céu grandes vozes. Estas grandes vozes contrastam com o silêncio impressionante que havia seguido à abertura do sétimo selo (Ap 8, 1). Estas vozes talvez sejam dos quatro viventes que sustentam o trono de Deus, já que se faz menção dos vinte e quatro anciãos que costumam aparecer em união com eles. As grandes vozes que se ouvem no céu diziam: A realeza do mundo passou agora para nosso Senhor e seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos. Esta expressão não significa que o reino de Deus e de Jesus Cristo vai começar, mas sim, que já conseguiu seu fim: já conseguiu se estabelecer para sempre. O futuro “reinará” não pode significar aqui outra coisa que a continuação eterna de um reino, já inaugurado, em toda sua perfeição e esplendor. Jesus Cristo havia inaugurado este reino com sua vinda ao mundo. E agora se consolidará firmemente com o triunfo sobre os poderes deste mundo, representado pela Roma pagã e perseguidora. Agora em diante ninguém poderá deter sua expansão. E Deus reinará na sua Igreja para sempre.

O Pe. Miguel Nicolau explica: Como depois da abertura do sétimo selo se fez silêncio no céu (Ap 8, 1), se sucedem agora, depois do toque da sétima trombeta, cânticos no céu. São dois distintos, em conteúdo e forma. O primeiro o entoam os anjos e a turba celeste, possivelmente também os quatro viventes. O segundo, os vinte e quatro anciãos, figura da Igreja.

O tema é o reino de Deus realizado. Alguns querem ver em seu conteúdo uma antecipação no céu do que virá. Parece mais exato considerá-lo como que se refere a algo já existente que se aperfeiçoará. Segundo disse o mensageiro celeste (Ap 10, 7), quando tocar a sétima trombeta já estará realizado o plano de Deus de exaltação de sua Igreja.

Deus, como criador, é Senhor do céu e da terra; como formador de seu povo, que é a Igreja, é Senhor de modo especial da terra, na terra e por ela. O reino de Deus no céu é indiscutido e indiscutível.

 

Em Ap 11, 16-18 diz: “Os vinte e quatro Anciãos que estão sentados em seus tronos diante de Deus prostraram-se e adoraram a Deus, dizendo: ‘Nós te damos graças, Senhor Deus todo-poderoso, Aquele que é e Aquele que era, porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar. As nações tinham se enfurecido, mas a tua ira chegou, como também o Tempo de julgar os mortos, de dar a recompensa aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, pequenos e grandes, e de exterminar os que exterminam a terra’”.

 

Diante da revelação de Deus, brota a adoração e ação de graças do seu povo, representado pelos vinte e quatro anciãos (Ap 4, 4). Ainda que a cena se desenvolva em âmbito celestial, representa também a resposta da Igreja diante da luta vitoriosa do Redentor, que culminará na sua segunda vinda. Então Deus estabelecerá com poder a sua soberania absoluta; acabará o tempo em que, com imensa paciência, permitiu que os homens se rebelassem contra Ele;  e todos os homens que existiram serão julgados. É a fé que professa a Igreja ao proclamar que crê em Jesus Cristo, que de novo há de vir em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim (Símbolo Niceno-Constantinopolitano).

O autor do Apocalipse translada-nos para esse momento final em que terá culminado a ação de Deus na história humana. Por isso já não fala de Deus com referência ao futuro, como fazia antes, - Aquele que é, Aquele que era, Aquele que há de vir (Ap 1, 4. 8; 4, 8) – mas com relação ao presente e ao passado – Aquele que é e Aquele que era(versículo 17).

Nesse momento final da história revela-se a justiça de Deus que, enquanto significa a condenação dos que se opõem, é chamada cólera ou ira de Deus (Rm 1, 18). Só Deus tem poder para implantar essa justiça definitiva, como cantam os Salmos 96 e 98.

Os homens dividem-se em dois grupos: aqueles que são recompensados e os que são destruídos, de maneira semelhante como descreve o Senhor no Juízo Final em Mt 25, 31-46. Os primeiros são aqueles que ao longo dos tempos – Antiga e Nova Aliança – deram testemunho de Jesus Cristo (os Profetas), os que foram santificados pelo Batismo e viveram buscando a santidade (os Santos), e todos os que, de qualquer condição, mantiveram o temor de Deus com sinceridade de coração. Os segundos, aqueles que destroem a terra, são aqueles que não guardaram a lei de Deus impressa na própria criação, e contribuíram, com o seu pecado, para a corrupção do mundo, servindo os poderes do mal (Ap 19, 2). Que Deus os destruirá não quer dizer que os aniquilará, mas que os privará de todo o poder de fazer o mal e lhes dará o castigo merecido.

O Pe. José Salguero comenta: Ao chegar este momento do anúncio tão desejado nos céus e na terra, os vinte e quatro anciãos se prostram, como na entronização do Cordeiro, e adoram ao Senhor todo poderoso, dando-Lhe graças por haver recobrado o seu poder e entrado em seu reino. Por direito natural, todo o universo e quantos o habitam, sem excluir os homens, estão sob o poder soberano de Deus. Por algum tempo Deus havia permitido a rebeldia dos homens, os quais, ao invés de reconhecer a Deus como a seu Senhor e Benfeitor, renderam culto às criaturas. Os anciãos dão por encerrado tudo isso. Deus recobrou seu grande poder e tomou posse do reino que lhe tinham usurpado. Esta é a causa pela qual os vinte e quatro anciãos entoam um hino de louvor no qual cantam a intervenção de Deus no mundo com o fim de fazer triunfar definitivamente a sua Igreja. Dão graças a Deus por essa suprema manifestação de seu amor, de sua glória e também de sua justiça. Na fórmula: Aquele que é e Aquele que era se omite a frase complementária Aquele que virá, porque o reino de Deus já está presente, ou porque para o autor sagrado é tão certo seu estabelecimento que o dá por realizado. É o que anunciava o anjo de Ap 10, 7 sobre a consumação do mistério de Deus. Considera-se como realizado todo o contido do livro dos sete selos.

O hino dos vinte e quatro anciãos não só canta o poder e a glória de Deus, mas também a sua justiça, manifestada contra as nações pagãs. No Salmo 2, o mundo rebelde se levanta contra Deus e contra seu Cristo. Porém Deus sorri dessas rebeldias e dos pobres mortais, e, usando de sua autoridade soberana, introduz o seu Filho em Sião, dando-Lhe por herança os confins todos da terra. O Apocalipse também nos recorda que as nações se haviam enfurecido contra a soberania do Senhor. Porém, imediatamente acrescenta que chegou o tempo da ira justiceira de Deus contra elas e o momento de devolver-lhes o merecido pelas perseguições desencadeadas contra a Igreja e seus membros. Por outro lado, já é também a hora de que sejam julgados os mortos, e que dê a recompensa merecida aos profetas ou pregadores do Evangelho que tanto trabalharam para a glória de Deus, e que premie os santos que morreram por Cristo Jesus, e aos que temem ao Senhor, sejam pequenos ou grandes. Os que temem ao Senhor são os que reverenciam seu nome e observam seus mandamentos. Desta maneira Deus cumprirá a justiça que lhe pedem as almas dos mártires (Ap 6, 9-10).

O autor sagrado parece indicar aqui (de exterminar os que exterminam a terra) uma luta entre a Igreja e os inimigos dela. E, com efeito, nos capítulos 17 e 18, São João descreverá o castigo da Grande Prostituta (Roma), que corrompia a terra. Depois falará do extermínio dos gentios (Ap 20, 7-10) e de um juízo (Ap 20, 13-15). Os vencedores dessa luta estão divididos em três categorias: os profetas, que tiveram grande importância na Igreja primitiva; os santos, isto é, aqueles que sofreram pelo nome de Jesus (Ap 14, 5; 16, 6; 18, 20.24), e todos os que temem o nome do Senhor.

São João Evangelista não se refere nessa passagem sobre o juízo final. É muito possível que, seguindo o exemplo dos profetas, anuncie o estabelecimento do reino de Deus sobre a terra, com um juízo antecipado contra aqueles que antes lhe faziam guerra (Is 24, 1ss; Zc 14, 1ss). Nesse juízo receberam seu prêmio todos aqueles que, nos tempos passados, foram fiéis a Deus e defenderam sua causa, mesmo a custa do sangue. A morte de Jesus Cristo lhes abriu as portas da glória. Com a implantação do reino de Deus na terra e com a perspectiva do triunfo da Igreja se termina esta seção profética do Apocalipse. Os cristãos perseguidos hão de regozijar-se porque a vitória já está ao alcance da mão.

O Pe. Miguel Nicolau explica: Os vinte e quatro anciãos adoram a Deus prostrando-se por terra, ao estilo oriental, e, como símbolo da humanidade redimida e da Igreja, entoam um hino de louvor. É eucarístico ou de ação de graças. Cantam a intervenção de Deus no mundo para exaltar definitivamente a sua Igreja contra a ação de seus adversários.

Diz o autor sagrado: ... e de exterminar os que exterminam a terra. Os pagãos haviam revoltado contra a Igreja. Porém, chegou o tempo da ira justiceira de Deus contra eles, o momento de devolver-lhes o merecido por ter matado os cristãos.

 

Em Ap 11, 19 diz: “O templo de Deus que está no céu se abriu, e apareceu no templo a arca da sua aliança. Houve relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e uma grande tempestade de granizo”.

 

O vidente apresenta o santuário ou templo celeste – lugar mais próprio da presença de Deus – em paralelismo com o santuário de Jerusalém, do qual falava pouco antes (Ap 11, 1-2). A abertura do santuário e a aparição da Arca da Aliança significam que se cumpriram os tempos messiânicos, chegou à culminação a ação salvífica de Deus. Com efeito, a Arca da Aliança era o símbolo da eleição e salvação de Israel, e da presença de Deus no meio do seu povo. Segundo uma tradição judaica, recolhida em 2 Mc 2, 4-8, a Arca tinha sido escondida por Jeremias antes da destruição de Jerusalém, e apareceria quando viesse o Messias. O autor do Apocalipse utiliza este dado para nos assegurar que Deus não se esqueceu da sua Aliança, mas que foi selada definitivamente no céu, onde está a Arca.

Com frequência, os autores antigos entenderam que a Arca era a Santíssima Humanidade de Jesus Cristo, e São Beda explica que assim como o maná se guardava na Arca antiga, assim a divindade de Cristo está oculta no seu Corpo santo.

A aliança celeste é a Aliança nova e eterna realizada por Jesus Cristo (Mt 26, 26-29), e que se vai manifestar plenamente na sua segunda vinda com o triunfo da Igreja, tal como o Apocalipse vai descrever a seguir. A presença da Arca no santuário celeste é símbolo da transcendência do reino messiânico, que supera as dimensões humanas: A espera vigilante e ativa da vinda do reino é também a de uma justiça totalmente perfeita para os vivos e os mortos, para os homens de todos os tempos e lugares, que Jesus Cristo, constituído juiz supremo, instaurará (Mt 24, 29-44. 46; At 10, 42; 2 Cor 5, 10). Esta promessa, que supera todas as possibilidades humanas, afeta diretamente a nossa vida no mundo, porque uma verdadeira justiça deve alcançar a todos e deve dar resposta aos muitos sofrimentos padecidos por todas as gerações. Na realidade, sem a ressurreição dos mortos e o juízo do Senhor, não há justiça no sentido pleno da palavra. A promessa da ressurreição satisfaz gratuitamente o afã de justiça verdadeira que está no coração humano (Libertatis conscientia).

Os fenômenos atmosféricos que acompanham a aparição da Arca recordam os da teofania do Sinai, e expressam a intervenção efetiva de Deus (Ap 4, 5; 8, 5), que agora vai ir acompanhada também do castigo dos malvados, tal como indica a alusão ao terremoto e à saraivada (Ex 9, 13-35).

O Pe. José Salguero comenta: A esperança do trinfo dos fiéis é confirmada pela abertura do templo de Deus que está no céu, deixando-se assim ver a Arca da Aliança. Agora em diante, Deus não estará separado do seu povo, como sucedia no Antigo Testamento. Todos serão admitidos ao santo dos santos do santuário celeste. Deste modo se inaugura a vida de plena intimidade dos eleitos de Deus no céu. Esta é a nova fase do triunfo inaugurada com a abertura do templo de Deus.  O vidente de Patmos contempla no céu um templo semelhante ao que ele havia visto em Jerusalém, com sua respectiva Arca da Aliança. A Arca da Aliança havia sido o símbolo por excelência da presença de Deus no meio de seu povo e da aliança entre Deus e Israel. Também no Apocalipse a Arca será o símbolo da nova aliança entre Deus e o novo Israel. Porque a Arca é a imagem do Verbo de Deus que se fez carne e habitou entre nós (Jo 1, 14). Segundo a tradição judaica (2 Mc 2, 4-8), a Arca da aliança voltará a aparecer quando se restabelecer o reino de Deus.

Os relâmpagos, raios, terremotos, granizo e vozes, são como aplausos com que a natureza saúda ao seu Senhor ao aparecer sobre a terra para castigar aos inimigos da Igreja. Os sinais que acompanham sua aparição são semelhantes aos que acompanharam a aliança do Sinai. As perturbações atmosféricas costumam acompanhar aos momentos solenes de alguma intervenção de Deus na história, como se a terra fizesse eco dela.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

Anápolis, 27 de maio de 2015

 

 

Bibliografia

 

Sagrada Escritura

Edições Theologica

Pe. Miguel Nicolau, A Sagrada Escritura

Pontifício Instituto Bíblico de Roma

Allo, I 199-201

São Beda, Explanatio Apocalypsis, lib. XI, cap. 19

Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, Libertatis conscientia, 60

Concílio Vaticano II, Lumen gentium, 5

Símbolo Niceno-Constantinopolitano

Pe. José Salguero, Bíblia Comentada

 

 

 

 

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Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Houve fortes vozes no céu”

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