Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

MENSAGEM Nº 013

(13 de abril de 2018)

 

 

 

No Evangelho de São Marcos diz: “Ressuscitou, não está aqui” (Mc 16, 6).

Jesus ressuscitou, porque é Deus. A sua palavra cumpriu-se! O templo de seu corpo reedificou-se em três dias, e a sua divindade ficou firmada na rocha inabalável da sua Ressurreição.

Jesus ressuscitou para si, para os seus e para nós. Para Jesus foi a ressurreição o prêmio de tantos trabalhos. Após uma vida cheia de fadigas e perseguições, sucedeu a vida da glória e do triunfo. A cruz foi a escada por onde subiu ao mais elevado cume da felicidade.

Jesus não sofre mais! O seu corpo, tão maltratado pelos tormentos da Paixão, é agora revestido com os dotes de uma vida gloriosa, cuja felicidade nunca será perturbada pela menor sombra de contrariedade.

Jesus, ressuscitado, triunfou de todos os seus inimigos. Quem deles se atreve agora a tocar-lhe? Ninguém! Muitos se fazem até seus discípulos, crendo na sua divindade, em vista do prodígio da sua Ressurreição (Pe. Alexandrino Monteiro).

Aquele que quiser se alegrar eternamente no céu após a morte deve ressuscitar com Cristo, deve abandonar tudo o que desagrada ao Senhor... deve percorrer o caminho da renúncia, desapego e sofrimento aqui nesse mundo, vale de lágrimas... longe da cruz não há ressurreição, santidade nem salvação. Para ressuscitar com Jesus Cristo é preciso passar pelo “calvário” das provações e dificuldades.

São João Paulo II escreve: “A morte tem os seus limites. Cristo abriu uma enorme esperança: a esperança na Vida além da esfera da morte” (Meditações e orações).

São Boaventura ensina: “Ó Jesus, ressuscitado dos mortos por divino poder, abristes para nós a eternidade e nos ensinastes os caminhos da vida...” (O lenho da vida).

O Catecismo da Igreja Católica explica: “Contudo, este corpo autêntico e real possui, ao mesmo tempo, as propriedades novas de um corpo glorioso: não está mais situado no espaço e no tempo, mas pode tornar-se presente a seu modo, onde e quando quiser, pois sua humanidade não pode mais ficar presa à terra, mas já pertence exclusivamente ao domínio divino do Pai” (n.º 645).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)

 

 

 

 

 

 

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Depois de autorizado, é preciso citar:

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C). “Mensagens aos benfeitores da Associação São José”.

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