CONFIA EM DEUS E FAZE O BEM

(Sl 37, 3)

 

“Confia em Deus e faze o bem”.

 

Aquele que não confia em Deus vive amargurado e cheio de angústia, porque as criaturas oferecem-lhe apenas insegurança.

Quem deposita a confiança em Deus vence os obstáculos, passa pelo “túnel” das dificuldades, obtém vitória na luta diária contra as tentações, caminha com segurança e firmeza porque Deus o sustenta: “Repouso tranquilo e firme segurança para os fracos só nas chagas do Salvador! Ali permaneço seguro porque Ele é poderoso para salvar! O mundo agita, o corpo dificulta, o demônio arma ciladas; não caio, estou firme na rocha” (São Bernardo de Claraval).

Mas não basta confiar em Deus.

Muitos confiam em Deus, mas vivem na “poltronice”... de braços cruzados... vivendo preguiçosamente e perdendo tempo. Confiam em Deus, mas não praticam o bem... vivem com as mãos vazias.

Católico, é preciso CONFIAR em Deus e FAZER o BEM: “Confia em Deus e faze o bem”.

Você confia em Deus, católico? Então, onde estão as obras? “Uma alma inflamada por amor a Deus não consegue viver inativa” (Santa Teresinha do Menino Jesus).

Lembre-se, católico, continuamente dessa passagem Bíblica: “Assim, aquele que sabe fazer o bem e não o faz incorre em pecado” (Tg 4, 17).

Confiar em Deus e viver no relaxamento é inadmissível. A confiança em Deus nada tem a ver com o desleixo irresponsável no cumprimento dos deveres.

Neste mundo é fácil esconder por trás de um cômodo pretexto a nossa preguiça no descuido do BEM, e temos a ilusão de justificar-nos, dizendo: “Não me compete”, ou então: “Não o consigo, não tenho os meios”. Porém, na hora do julgamento serão relembradas e lançadas em rosto todas as culposas omissões de que nossa vida é tecida... ninguém escapará do juízo... é preciso acordar enquanto é tempo.

Todas as ocasiões de dar a Deus uma glória que não demos; todas as almas que poderíamos ter salvado com a oração, com o conselho, com a esmola e que não salvamos... todos os dias perdidos, sacrificados aos mexericos e aos prazeres do mundo, sem um pensamento que os consagrasse a Deus e os tornassem bons para a eternidade. De tudo isso teremos que prestar contas a Deus.

Infeliz do católico que deixa de fazer o bem... que vive comodamente como se Deus e a eternidade não existissem. Quem deixa de fazer o bem joga a vida fora e junta palhas para o próprio inferno: “Quanto ao servo inútil, lançai-o fora nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 25, 30).

Feliz do católico que pratica continuamente o bem... que preenche a sua vida com boas ações... ações que agradam a Deus: “... ajuntai para vós tesouros nos céus...” (Mt 6, 20), e: “Se puderdes fazer algum bem não deixes para mais tarde” (São Policarpo).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

Anápolis, 26 de setembro de 2010

 

 

 

 

 

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