Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

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(Aos seminaristas do Instituto Missionário dos Filhos da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima, Jaraguá-GO, em 22 de janeiro  1996, às 07:00 h.)

 

Sede santos!

 

Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo (Lv 19, 2).

 

Caríssimos seminaristas, refletiremos hoje sobre a santidade, que é um dever de todos, mas principalmente das pessoas consagradas.

A santidade não é um privilégio para um grupo de pessoas, mas todos somos chamados à santidade, não importa a idade, cor, condição social, nacionalidade, culto ou analfabeto, consagrado ou leigo, solteiro ou casado, o importante é que Deus quer que sejamos santos, é vontade d’Ele: Esta é a vontade de Deus: que vos santifiqueis (1 Ts 4, 3).

A nossa preocupação principal deve ser esta: quero ser santo, quero ser santo o mais rápido possível, como escreve o Bem-Aventurado José Allamano: Eis, pois, o vosso dever: tornar-vos santos, grandes santos, logo santos. Realmente caros seminaristas, o irmão que não se esforça para ser santo, é um câncer dentro da comunidade religiosa. Assim como o avarento corre atrás dos bens materiais esquecendo até de comer e dormir; devemos nós também correr em busca da santidade, porque sem a qual ninguém verá a Deus: Procurai a paz com todos e a santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12, 14).

Caríssimos irmãos, Deus não criou o homem para os prazeres do mundo, para viver mergulhado na lama do pecado: Deus não nos chamou à impureza, mas à santidade(1 Ts 4, 7). Se Deus nos chamou à santidade, o que estamos esperando? Obedeçamos a vontade do nosso Pai, que deseja que sejamos santos, não somente em determinadas circunstâncias, mas em todo lugar: Mas a exemplo da santidade daquele  que vos chamou, sede também santos em todas as ações (1 Pd 1, 15).

A santidade não é um luxo, é um dever de cada católico, aquele que não se santifica, vive aqui na terra uma vida frustrada e se perderá eternamente.

Corramos em busca da santidade; a luta é difícil, mas o prêmio será eterno.

Os santos e santas foram sempre fonte e origem de renovação nas circunstâncias mais difíceis em toda a história da Igreja. Hoje temos muitíssima falta de santos, que devemos pedir com assiduidade (II Assemb.Ger.Extraord. Sínodo dos Bispos (1985), ecclesia sub Verbo Dei mysteria Christi celebrans pro salute mundi. Relatio finalis, II, A, 4).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

Este texto não pode ser reproduzido sob nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

Depois de autorizado, é preciso citar:

Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Sede santos”.

www.filhosdapaixao.org.br/escritos/palestras/palestra_001.asp

 

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