Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

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(Aos seminaristas do Instituto Missionário dos Filhos da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima, Jaraguá-GO, em 26 de fevereiro de 1996, às 21:00 h.)

 

Inferno

 

Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos (Mt 25, 41).

 

Hoje a maioria das pessoas não gosta de ouvir falar do inferno, mas não adianta fugir, ele existe e basta morrer em pecado mortal, para ser condenado para sempre.

Tão certa é a existência do inferno como é certa a existência de Deus (Pe. Alexandrino Monteiro).

Quando um criminoso comete um crime, é lançado na prisão, e essa punição está certa; o mesmo acontece com a pessoa que comete o pecado mortal e morre com ele na alma: quem ofende a Deus que é eterno, merece uma prisão eterna que é o inferno.

Todos sabem da existência do inferno, e estão vivendo como se ele não existisse. Outros tentam negá-lo para tentar tranqüilizar a consciência, mas não adianta, porque a existência do inferno não depende se cremos ou não: Há inferno. – Uma afirmação que para ti é sem dúvida um lugar – comum – vou-te repetir: há inferno! (Bem-aventurado Josemaría Escrivá). Em vão o pagão tentará negar a existência do inferno.

Devemos trazer sempre essa lembrança: posso morrer a cada instante, e se a morte me surpreender em pecado mortal irei para o inferno eterno.

Santa Teresa D’Ávila viu, por divina revelação, o inferno: Foi de brevíssima duração, mas, embora eu vivesse muitos anos, parece-me impossível esquecê-lo. Parecia-me a entrada à maneira dum beco muito comprido e estreito, semelhante a um forno muito baixo e escuro e apertado. O chão pareceu-me duma água com lodo muito sujo e de cheiro pestilencial e cheio de muitas sevandijas peçonhentas. No fundo havia uma concavidade aberta numa parede a modo dum armário, aonde me vi colocar em muita estreiteza... Senti um grande fogo na alma que eu não chego a entender como poder dizer de que maneira é. As dores corporais são tão insuportáveis que, apesar de eu as ter passado nesta vida gravíssimas, tudo é nada em comparação do que ali senti... Estando em tão pestilencial lugar, tão desesperada de toda a consolação, não há sentar-se nem deitar-se, nem há lugar, porquanto me puseram neste como que buraco feito na parede; porque estas paredes, que são espantosas à vista, apertam por si mesmas e tudo sufoca. Não há luz, mas tudo trevas escuríssimas. Eu não entendo como pode ser isto, que, não havendo luz se vê tudo o que à vista há de causar pena (Livro da Vida, Capítulo 32, 1, 2 e 3). Veja o lugar que está preparado para você, caso morra em pecado mortal.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

Este texto não pode ser reproduzido sob nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

Depois de autorizado, é preciso citar:

Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Inferno”.

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